Dias de Cinema Húngaro

A Cinemateca Brasileira e o Consulado Geral da Hungria em São Paulo apresentam um panorama com produções húngaras do período socialista, aos filmes lançados no ano passado.
 
De 21 a 01.07 a Cinemateca exibe 12 longa metragens com destaque para os filmes A testemunha (A tanú), aclamado no Festival de Cannes de 1981; Praça Moscou (Moszkva tér), no qual Ferenc Török apresenta o momento político da Hungria de 1989 sob a perspectiva de um grupo de jovens que parecem não se importar com a situação; e o retrato do ambiente incerto do país pós-1956 em O tempo para (Megáll az idő), de Péter Gothár.
 
O Cônsul Geral da Hungria, Szilárd Teleki, estará presente durante a abertura do evento e após a exibição do filme Mamãe e outras figuraças da família (Anyám és más futóbolondok a családból) de Ibolya Fekete, será servido um pequeno coquetel.
 
 

Dias de Cinema Húngaro

Quando: de 21 a 01.07
Quanto: Grátis, com retirada de ingresso com 1h de antecedência de cada filme
Onde: Cinemateca Brasileira – capacidade para 200 pessoas
Site: Dias de Cinema Húngaro
 
 

Programação

 
 

21.06 – Quinta

20h – Mamãe e outras figuraças da família

 

22.06 – Sexta

20h – A testemunha

 

23.06 – Sábado

19h – Aglaja
21h – O tempo para

 

24.06 – Domingo

18h – Liza, a fada raposa
20h – Praça Moscou

 

28.06 – Quinta

20h – O investigador

 

29.06 – Sexta

20h – Sangue nas águas

 

30.06 – Sábado

19h – Morte sobre rodas
21h – Apenas morra

 

01.07 – Domingo

18h – O estrangulado
20h – Brasileiros

 
 

Sinopse

 
 

Mamãe e outras figuraças da família (Anyám és más futóbolondok a családból, direção: Ibolya Fekete, 2015)

Quatro gerações de mulheres na Hungria durante o século XX. Apesar dos tempos difíceis da guerra, da revolução e da pobreza, uma família consegue manter a força e seu bom humor.
 

A testemunha (A tanú, direção: Péter Bacsó, 1969)

József Pelikán é processado pelo Estado por matar ilegalmente seu porco (nesse tempo, as políticas de racionalização e coletivização dos recursos exigiam o controle sobre os alimentos). Preso pelo delito, Pelikán recebe uma segunda chance caso testemunhe contra um suposto inimigo de estado. Clássico da filmografia húngara que foi proibido por mais de uma década e alcançou a estatura de filme cult em seu país de origem. Também foi aclamado no exterior, inclusive no Festival de Cannes de 1981.
 

Aglaja (Aglaja, direção: Krisztina Deák, 2012)

Uma família de artistas do Leste Europeu foge da polícia e faz o possível para sobreviver no mundo do circo. E, neste ambiente difícil, o relacionamento de uma mãe e sua filha, Aglaja.
 

O tempo para (Megáll az idő, direção: Péter Gothár, 1982)

Um adolescente cresce em um ambiente político e moral incerto da Hungria pós-1956 (momento da revolta popular contra o governo da República Popular da Hungria).
 

Liza, a fada raposa (Liza, a rókatündér, direção: Károly Ujj Mészarós, 2015)

Na década de 1970, a enfermeira Liza sonha com um romance. Seu único parceiro foi um cantor de pop japonês já falecido que, por ciúmes, transformou-a numa fox-fairy. Agora, todos os seus pretendentes morrem violentamente. Ela conseguirá acabar com a maldição?
 

Praça Moscou (Moszkva tér, direção: Ferenc Török, 2001)

1989 foi um marco na história política da Hungria. No entanto, Petya e seus amigos não poderiam se importar menos. Eles estão prestes a acabar o ensino médio e as únicas coisas que os interessam são as festas, as meninas e algum dinheiro fácil. Filme vencedor do Prêmio de Melhor Longa de Estreia e do Prêmio do Público na Semana do Filme Húngaro de 2000.
 

O investigador (A nyomozó, direção: Attila Gigor, 2018)

Um patologista, que necessita desesperadamente de dinheiro para o tratamento de sua mãe, aceita a proposta de um estranho para matar um completo desconhecido.
 

Sangue nas águas (Szabadság, szerelem, direção: Krisztina Goda, 2006)

Em 1956, nos Jogos Olímpicos de Melbourne, Austrália, a equipe de pólo aquático da Hungria enfrenta o time da União Soviética, na disputa que ficará conhecida como uma das mais sangrentas da história do esporte.
 

Morte sobre rodas (Tiszta szívvel, direção: Attila Till, 2016)

Dois amigos deficientes se juntam a um ex-bombeiro cadeirante e formam uma gangue de assassinos de aluguel. Mas as coisas não são bem o que parecem. Os limites entre realidade e ficção são tênues, e a realidade é um pouco mais banal.
 

Apenas morra (Halj már meg!, direção: Zoltán Kamondi, 2016)

A repentina morte de um misterioso maquinista de 60 anos de idade faz com que sua mulher, sua amante e sua filha ilegítima, além de um crescente número de personagens sombrios de seu passado espúrio, queiram conhecer a verdadeira identidade do homem que amaram e saber quem foi realmente amado pelo falecido.
 

O estrangulado (A martfüi rém, direção: Árpád Sopsits, 2016)

Na Hungria dos anos 1960, uma série de assassinatos assusta a pequena cidade de Martfű. Enquanto um assassino continua à solta matando jovens mulheres, um homem é acusado e sentenciado injustamente por crimes que nunca poderia ter cometido. Um detetive assume o caso e fica obcecado pela história, ao mesmo tempo em que o promotor o pressiona a condenar alguém.
 

Brasileiros (Brazilok, direção: Csaba M. Kiss e Gábor Rohonyi, 2017)

O caos se instaura entre a minoria cigana da cidade de Acsa quando o prefeito anuncia que naquele ano o time “Brasileiros” — formado por ciganos — poderá participar do campeonato local de futebol. Além disso, graças a um milionário que tem origens ali, a equipe campeã será convidada a viajar para o Rio de Janeiro. A competição começa e as coisas tomam direções inesperadas.
 
 
fonte: Dias de Cinema Húngaro 
 


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Carateca, amante de cinema, revisora e tradutora de inglês e italiano. Amo como minha profissão me conecta aos meus hobbies e com o FilmeSP conecto as pessoas aos festivais de cinema que acontecem em SP mas que são dificilmente divulgados.

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