Cine-Elas

Sesc Santana apresenta uma mostra dedicada a filmes com temática lésbica e dirigidos por mulheres. A mostra conta com duas sessões de curtas metragens seguidos de debate com Juliana Vicente e mediação de Fernanda Elias, e uma sessão de longa metragem seguido por palestra com tema sobre “mulheres, negros e lésbicas no cinema”.

Os temas explorados nos filmes abarcam a questão amorosa e outros afetos e dimensões da existência das mulheres lésbicas, como a saída do armário, a violência cotidiana em áreas periféricas, o acesso a direitos, as contradições internas de uma sociedade cindida e a maturidade.

A mostra Cine-Elas tem como curadoria o coletivo Cine Sapatão, formado em 2017 o grupo divulga e pesquisa a produção audiovisual de mulheres com temática lésbica, realizando exibições mensais gratuitas. Saiba mais sobre o coletivo em sua página do face Cine Sapatão


Cine-Elas

Quando: 12, 19 e 23.03 às 20h

Quanto: Grátis. Ingressos disponíveis na bilheteria da unidade a partir de 13.03 às 17h30

Onde: Sesc Santana

Site: Sesc De|Generadas 5: Feminismos em Pauta // Cine-Elas


Programação


Dia 12.03

Lésbica
(Dir.: Marina Pontes. BRA, 2018, 5 min.)
“Quando me dei conta do que eu era, meu reflexo no espelho sorriu, embora eu mesma estivesse envolta em lágrimas”
Thalita Coelho.


Ocorridos do Dia 13
(Dir.: Débora Zanatta. BRA, 2016, 19 min.)
Cinco amigxs passam o domingo no apartamento de Carol e Ana. Lá fora acontece uma manifestação política (a do dia 13 de março de 2016). Além das questões pessoais que cercam as relações, os jovens se posicionam da forma que lhes parece possível diante desse cenário conturbado e sofrem as consequências de um país dividido.


MC Jess
(Dir.: Carla Villa-Lobos. BRA, 2018, 20 min.)
Jéssica tem que enfrentar o preconceito cotidiano e encontra na arte uma forma de se expressar e superar suas inseguranças.


Caminhada Lésbica por Marielle
(Dir.: Rita Moreira. BRA, 2018, 16 min.)
O filme retrata a 16ª Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo (2018), organizada com o lema

“Somos Marielle: contra a criminalização da pobreza, o genocídio e a intervenção militar”, em homenagem à luta e aos ideais de Marielle Franco, a quinta vereadora mais votada do Rio de Janeiro, assassinada a tiros em março de 2018, junto a seu motorista, Anderson Gomes. O ato contou com a presença de Mônica Benício, viúva de Marielle, e com centenas de participantes.
Algumas delas são entrevistadas e falam sobre feminismo e luta: “Eu sou porque nós somos!”.


Dia 19.03


Vó, a senhora é lésbica?
(Dir.: Bruna Fonseca e Larissa Lima. BRA, 2018, 17 min.)
Num dos tradicionais almoços na casa de sua avó Clarissa, Joaquim solta a pergunta que dá título ao filme.

A questão choca não só Clarissa, mas também Joana, que, para evitar encarar a pergunta e suas repercussões, se desliga daquele momento e passa a revisitar suas memórias de infância naquela casa. Uma figura se destaca dentre essas lembranças: a de sua tia Carolina, uma grande amiga de sua avó, que estava sempre por perto. Baseada no conto homônimo de Natalia Borges Polesso (Prêmio Jabuti).


Irene
(Dir.: Patricia Galucci e Victor Nascimento. BRA, 2011, 15 min.)
Irene é uma senhora que vive reclusa numa casa de campo.
Quando sua neta decide aparecer inesperadamente para uma visita junto com sua amiga, a reclusão de Irene é perturbada e ela começa a reviver sentimentos que pareciam estar esquecidos.


Páginas de Menina
(Dir.: Monica Palazzo. BRA, 2008, 19 min.)
A jovem Ingrid candidata-se ao emprego numa livraria e conhece Silvia, uma mulher culta, de passagem pela cidade


O Olho e o Zarolho
(Dir. Juliana Vicente e René Guerra BRA, 2013, 18 min.)
Nesta fábula sobre a família moderna, Matheus tem duas mães.
Sua “mãe número 1” entra em crise ao ver os desenhos criados por ele, sem ter certeza de que está executando muito bem o seu papel.


Dia 26.03


Audre Lorde: The Berlin Years 1984-1992
(Dir.: Dagmar Schultz. DEU, 2012, 84 min. Legendado.)
O documentário enfoca a relação de Audre Lorde com a diáspora negra alemã, sua influência literária e política.
É um documento visual único sobre os tempos que a autora passou na Alemanha. O filme também é um valioso documento histórico, já que fala sobre o desenvolvimento de um movimento afro-alemão e as origens do movimento antirracista antes e depois da reunificação alemã.


Sesc Santana
Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Santana, São Paulo – SP, 02085-100


Carateca, amante de cinema, revisora e tradutora de inglês e italiano. Amo como minha profissão me conecta aos meus hobbies e com o FilmeSP conecto as pessoas aos festivais de cinema que acontecem em SP mas que são dificilmente divulgados.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Back To Top