Hirokazu Kore-eda e seu extraordinário comum

Hirokazu Kore-eda tem o poder em seus filmes de retratar o Japão Contemporâneo retratando o cotidiano e a rotina das pessoas e seus familiares de forma calma e intensa.
O CCSP traz em Julho a mostra O extraordinário comum – os filmes de Hirokazu Kore-eda exibindo filmes com o tema mais importante para o diretor, a família e suas nuances.
 
Quando: de 18 à 23.07
Quanto: 2$ com 1h de antecedência para a retirada de ingresso
 
E dia 27 haverá uma palestra com Thais Fujinaga sobre elementos estruturais e estilísticos de filmes que extraem sua força de eventos cotidianos e situações familiares.
 

Programação

 

18/7 – terça

17h – Seguindo em frente (2009, 115min)
19h30 – A luz da ilusão (1995, 110min, 12 anos)
 

19/7- quarta

17h – O que eu mais desejo (2012, 128 min, 12 anos)
19h30 – Pais e filhos (2013, 120min, 12 anos)
 

20/7 – quinta

17h – Ninguém pode saber (2005, 141min, livre)
20h – Depois da tempestade ( 2016, 120 min, 14 anos)
 

21/7 – sexta

15h – Seguindo em frente (2009, 115min)
17h15 – A luz da ilusão (1995, 110min, 12 anos)
19h30 – Nossa irmã mais nova (2016, 127min, 10 anos)
 

22/7 – sábado

15h – Ninguém pode saber (2005, 141min, livre)
17h30 – Palestra com Thais Fujinaga
19h30 – Depois da tempestade ( 2016, 120 min, 14 anos)
 

23/7 – domingo

15h – Pais e filhos (2013, 120min, 12 anos)
17h30 – Nossa irmã mais nova (2016, 127min, 10 anos)
20h – O que eu mais desejo (2012, 128 min, 12 anos)
 
 

Sinopse

 
Depois da tempestade (Umi yori mo Mada Fukaku)
O Japão está prestes a receber o 23º tufão do ano. A matriarca Yoshiko, uma mulher idosa que mora sozinha, recebe a visita de dois filhos que não costumam ir à sua casa: Ryota, um escritor fracassado que ainda sofre com o divórcio e se arrisca fazendo bicos de detetive, e a filha mais velha, que tenta passar por exemplo da família, mas também tem seus problemas. Juntos, eles aguardam a chegada do tufão e relembram a morte recente do pai e marido.
 
A luz da ilusão (Maborosi)
O marido de uma jovem mulher aparentemente comete suicídio sem qualquer aviso ou razão, deixando sua esposa e filha sozinhas. Yumiko se casa novamente e se muda para uma pequena vila de pescadores em Osaka. Ainda assim, ela busca o significado de solidão no mundo.
 
Ninguém pode saber (Dare mo shiranai)
Quatro irmãos mudam-se com sua mãe para um pequeno apartamento em Tóquio, sendo que todos têm pais diferentes. As crianças nunca foram à escola e apenas o filho mais velho entra caminhando normalmente no novo apartamento, com os outros chegando escondidos em malas. Ninguém pode ficar sabendo que mais de três pessoas vivem ali, sob o risco de serem expulsos. Tudo vai bem até que, um certo dia, a mãe vai embora, deixando para o filho mais velho, Akira, de 12 anos, um bilhete e um pouco de dinheiro. Começa então o duro processo de amadurecimento precoce de Akira.
 
Nossa irmã mais nova (Umimachi Diary)
Sachi, Yoshino e Chika são irmãs e vivem juntas em uma casa que pertence à família há tempos. Apesar de não verem o pai há 15 anos, elas resolvem ir ao seu enterro. Lá conhecem a adolescente Suzu Asano, sua meia-irmã. Logo as três irmãs convidam Suzu para que more com elas. O convite é aceito e, a partir de então, elas passam a conviver juntas e aprendem os pontos sensíveis relacionados ao pai em comum.
 
O que eu mais desejo (Kiseki)
Vencedor do Prêmio do Júri no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián com o melhor roteiro. Após o divórcio, Koichi vive com a mãe, e seu irmãozinho com o pai. Ele sonha em reunir a família e acredita que um milagre pode acontecer quando dois novos trens se cruzam pela primeira vez. Tudo o que ele deve fazer é estar presente no momento.
 
Pais e filhos (Soshite Chichi ni Naru)
Esta é a história de um grande homem de negócios, obcecado pelo dinheiro e pelo sucesso. Sua vida sofre uma grande transformação quando ele descobre que está criando o filho de outro homem há seis anos, já que seu filho biológico foi trocado por engano na maternidade.
 
Seguindo em frente (Aruitemo aruitemo)
A família Yokoyama se reúne anualmente em memória de seu filho mais velho, Junpei, que morreu afogado ao tentar salvar a vida de outro garoto. Os dois outros filhos remanescentes, agora crescidos, trazem suas próprias famílias para visitar seus pais idosos num belo dia de verão. Reunidos na casa grande e aconchegante que todos conhecem bem, a família brinca e se alegra, mas também compartilha lembranças e tristezas, que reacendem mágoas antigas e fazem a tensão crescer no ambiente.
 
 
Para saber mais e confirmar presença: O extraordinário comum – os filmes de Hirokazu
 


Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso, (11) 3397-4002

Carateca, amante de cinema, revisora e tradutora de inglês e italiano. Amo como minha profissão me conecta aos meus hobbies e com o FilmeSP conecto as pessoas aos festivais de cinema que acontecem em SP mas que são dificilmente divulgados.

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